
A State Power Investment Corporation (SPIC) da China construirá um novo parque eólico de 105,4 MW no norte do Brasil.
A subsidiária SPIC Brasil confirmou que investirá R$ 755 milhões na construção de parque eólico no Rio Grande do Norte. Os complexos Paraíso Farol e Pedra de Amolar estarão localizados no município de Touros, a cerca de 85km da capital, Natal. Serão 17 aerogeradores no total, com capacidade instalada de 105,4 MW, o suficiente para abastecer 280 mil residências por ano. O parque Paraíso Farol receberá sete aerogeradores, com capacidade instalada de 43,4 MW. Já Pedra de Amolar vai contar com dez aerogeradores e capacidade instalada de 62 MW.
A construção está programada para começar no início de 2025 e pode estar operacional até o final de 2026. Faltam ainda as licenças ambientais para as linhas de transmissão que vão escoar a energia e resolver questões fundiárias, já que a rede deve passar por 115 propriedades.
A SPIC Brasil fechou contrato de financiamento de R$ 282,2 milhões junto ao Banco do Nordeste (BNB). O aporte será destinado para a instalação dos parques eólicos Pedra de Amolar I, Pedra de Amolar II e o Paraíso Farol II. A SPIC disse que planeja investir R$ 4 bilhões na região Nordeste, sendo R$ 2 bilhões no Rio Grande do Norte.
A empresa fez uma parceria com a fabricante de turbinas Goldwind, que vai fornecer os aerogeradores a serem implantados nos novos parques. A fabricante dos equipamentos ficará responsável pela instalação e manutenção integral, por 30 anos, dos 17 aerogeradores (cada um com 6,2 MW de potência e um diâmetro de rotor de 182m), a partir da entrada em operação dos parques.
A montagem das turbinas para os parques eólicos da SPIC será a primeira entrega da fábrica da Goldwind instalada em Camaçari, na região metropolitana de Salvador, na Bahia. “Os complexos eólicos no RN serão os primeiros instalados 100% pela SPIC no Brasil e ampliam nosso parque gerador de alta vocação renovável. Para instalarmos esse projeto com excelência, buscamos um parceiro com a mesma expertise da SPIC global”, afirmou a CEO da SPIC Brasil, Adriana Waltrick, se referindo a parceria com a Goldwind.
Impactos Positivos:
Geração de Empregos: A construção e operação dos parques eólicos irão gerar empregos diretos e indiretos, contribuindo para o desenvolvimento econômico da região.
Atração de Investimentos: O projeto pode atrair novos investimentos para o setor eólico no Brasil, fortalecendo a cadeia produtiva.
Redução de Emissões: A energia eólica é uma fonte de energia limpa e renovável, contribuindo para a redução das emissões de gases do efeito estufa e para a mitigação das mudanças climáticas.
Desenvolvimento Regional: O projeto irá impulsionar o desenvolvimento econômico e social da região de Touros, gerando benefícios para a comunidade local.
Oportunidades:
Cadeia Produtiva: A instalação da fábrica da Goldwind no Brasil pode impulsionar o desenvolvimento da cadeia produtiva de equipamentos eólicos no país.
Pesquisa e Desenvolvimento: A parceria entre a SPIC e a Goldwind pode fomentar a pesquisa e o desenvolvimento de novas tecnologias para o setor eólico.
Mercado Livre: A energia gerada pelos parques será comercializada no mercado livre, oferecendo novas oportunidades de negócios para as empresas.
O projeto da SPIC no Rio Grande do Norte representa um passo importante para o desenvolvimento da matriz energética brasileira e para a consolidação do Brasil como um dos principais players globais no setor eólico. A combinação de investimentos, tecnologia de ponta e localização estratégica torna esse projeto um case de sucesso a ser seguido.
Referências:
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