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China ficando mais verde

A China hoje é a maior consumidora de carvão do mundo, corresponde por aproximadamente 50% da demanda mundial pelo minério, segundo https://chinapower.csis.org/energy-footprint/. Todavia, o governo chinês já tem um plano para reduzir drasticamente a dependência do minério e migrar para alternativas mais sustentáveis.


Conforme podemos observar na imagem abaixo, a iniciativa do governo chinês é de aumentar a produção advinda de energia fotovoltaica e eólica (hoje representam apenas 5% e 9% respectivamente). Isso representa um alívio para todo o planeta.



Já comentamos em outros artigos que a magnitude da população e economia chinesa impacta diretamente as metas globais das Nações Unidas. Ou seja, esse movimento impactará positivamente as metas globais de geração de energia limpa.


Mas como exatamente isso é possível? Afinal movimentar a segunda maior economia do mundo na direção da energia limpa, não deve ser tarefa simples. Principalmente com uma dependência da tradicional indústria de energia fundamentada no uso do carvão.


É nesse momento que um governo central com força e metas bem definidas entra em jogo. Atuando como um catalisador e incentivando o desenvolvimento dessas fontes limpas. Além disso, o governo incentiva o consumo de produtos mais “verdes”. Podemos citar por exemplo a extensão da política de incentivo para carros elétricos, em vigor desde 2009 tinha data para acabar esse ano. Mas devido aos impactos causados na economia recente, resolveu estender até o final de 2022 os incentivos fiscais para essa categoria de produtos, segundo portal de notícias China Daily http://global.chinadaily.com.cn/a/202004/27/WS5ea64cbba310a8b241151f3e.html.


Não se engane, essa medida não é para todos os modelos elétricos em comercialização no território chinês. Os modelos tem que ter uma autonomia de pelo menos 300 km para estarem elegíveis ao benefício, e não se estende para veículos com preços 300.000,00 yuan (algo em torno de US$ 42.000,00).


Será que veremos a ONU bater mais uma meta graças a contribuição chinesa? Ou será preciso uma ação coordenada com outros países? Independentemente de quem será o principal catalisador dessa mudança, quem se beneficia é o planeta.


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